Coligimos estes conselhos simples que podem ter utilidade para qualquer um dos nossos subscritores.
Que tal experimentá-los?
Os vegetais de cor verde e os alimentos ricos em clorofila são muito poderosos para a desintoxicação do sangue, ajudando a drenar para fora do nosso organismo aquilo que não interessa e limpando-o de toxinas - estamos carregados de toxinas, metais pesados e aditivos alimentares.
Cada pessoa deve beber 1 litro de água por cada 25kg de peso corporal. Se consumir muito café ou álcool, e dado que eles são diuréticos (tiram a água para fora do nosso corpo), vai precisar de aumentar o consumo de água. Se trabalhar ao ar livre ou tiver um estilo de vida activo, as suas necessidades de água ambém são acrescidas.
Habitue-se a criar um "ritual de água" a cada manhã - antes de comer qualquer outro alimento ou bebida, comece o dia com água. Experimente, por exemplo, um pouco de sumo de limão na água ou, em alternativa, um pouco de vinagre de cidra de maçã. Também pode optar por um chá quente de gengibre e curcuma ou um sumo de vegetais verde acabado de fazer (obtendo assim a água natural do alimento e alguns dos seus nutrientes nela diluídos).
Hoje em dia com alguma facilidade aderimos de forma fundamentalista a ideias, conceitos e rótulos relacionados com a alimentação.
O problema é que todos nós temos um elemento de individualidade bioquímica - não há dois de nós iguais e todos precisamos de coisas diferentes em diferentes fases da nossa vida - se estivermos mais percentagem de elementos tóxicos ou estivermos doentes, por exemplo, precisaremos de ingerir alimentos com maior poder desintoxicante e que ajudem a "limpar" o organismo; mas já se tivermos problemas hormonais ou ser estiver grávida, então poderá necessitar de mais produtos de origem animal por forma a suportar a carga hormonal.
Assim, a forma como comemos deve ser diversificada e dinâmica dependendo do nosso ambiente, dolocal onde vivemos, da fase da vida que atravessamos e dos desafios que se colocam ao nosso organismo.
A adopção de um rótulo alimentar coloca pressão em si próprio sempre que essa filosofia for demasiado estrita e intolerante, uma vez que terá de comer constantemente dessa forma e, caso não cumpra com esse programa, pode enfrentar angústia e sentimentos de culpa.
É por isso que os crudívoros advogam uma alimentação em que a percentagem de alimentos crus seja maior, mas sem que se cumpra, obrigatoriamente, uma dieta 100% crua!
A Nutrição deve ser uma história de Amor com a comida e não um caso de ódio contra os alimentos.
Apoiamos a ideia de se tornar um "Qualitariano", concentrando-se mais na qualidade em vez de naquilo que o alimento é. Uma boa escolha em termos qualitativos implica o seguinte:
- o alimento é natural;
- é produzido localmente;
- é biológico;
- deve ser comprado na sua na época própria;
- deve ser preservado de forma natural ou fermentado;
- devem ser evitados a todo o custos alimentos compostos por muito ingredientes (quanto mais simples a sua composição, melhor);
- devem ser evitados a todo o custo alimentos com conservantes artificiais e/ou outros produtos químicos.
Se estiver a fazer as suas escolhas alimentares segundo estes parâmetros, então poderemos afirmar que, em termos gerais, está a seguir uma boa dieta!
Alimentos como:
- abacate,
- nozes,
- sementes,
- peixes gordos,
- iogurte e queijos crus (frescos),
- produtos lácteos fermentados,
- óleo de coco e azeite,
- óleos de peixe,
- e até a manteiga ou as natas
podem ser ótimos para a sua alimentação (se não tiver algum tipo de alergia específico), mas é importantíssimo que os produtos lácteos escolhidos tenham sido obtidos de gado alimentado com pasto natural.
Tudo tem que ter comido a sua dieta natural porque, caso contrário, as gorduras que contêm não são naturais e estarão fora de sintonia com a natureza do nosso organismo, não sendo convenientemente metabolizadas pelo fígado e resultando, quase invariavelmente, em tecido adiposo.
Demasiado ómega 9 com insuficiência de ómega 3 torna-se causa de inflamação.
A opção por produtos Biológicos também é obrigatória uma vez que, a utilização de quaisquer pesticidas ou toxinas na produção dos alimentos provoca a sua agregação à gordura, passando para o nosso organismo quando ingeridos.
Quando recomendamos a ingestão de gorduras saudáveis, os alimentos recomendados precisam de ser "super limpos" e de boa qualidade.
Tornamo-nos mais sensíveis aos grãos ao longo do tempo e uma grande percentagem de pessoas desenvolveram algum tipo de intolerância aos mesmos, ainda que pouco aguda...
O que normalmente não sabemos é que a razão para tal reside no facto de o tipo de trigo que comemos hoje em dia ser completamente diferente daquele que os nossos avós comeram há 100 anos - o actual trigo tem um maior teor de glúten porque o glúten faz o pão fofo e branco, e nós viciámo-nos nele!
Por outro lado, o pão de hoje não é feito da forma tradicional - hoje limitamo-nos a amassar a farinha com água, fermento e sal (e muitas vezes açúcar) e cozemos o preparado para o transformarmos em pão.
Mas antigamente nunca se procedia de tal forma - pegava-se em farinha integral e Biológica (na altura era quase tudo biológico...) e com o auxílio de água ponha-se a fermentar. Como a farinha era natural, não era tratada com fungicidas (como o são as farinhas comerciais não biológicas) e durante a fermentação multiplicavam-se as culturas - fazia-se a chamada massa madre, também chamada isco, massa lêveda ou fermento caseiro, e quando se usa este processo com um grão natural, as bactérias consomem muito do glúten, pelo que o teor deste produto no pão final é muito menor.
Evite o maior número do possível dos grãos processados disponíveis na grande distribuição e opte por comer grãos mais antigos, como a quinoa, o amaranto e o trigo sarraceno (também chamado trigo mourisco), e sempre que quiser comer quaisquer produtos com base no trigo ou na aveia, verifique se eles são de boa qualidade, biológicos, fermentados, demolhados ou produzidos de uma forma mais tradicional - verá que o seu corpo reagirá muito melhor a esses produtos.